quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Solstício

A Casa do Limoeiro deseja a todos um Feliz Solstício. 
Que a Luz possa aquecer e iluminar os nossos corações!


Foto: Ken Williams - Solstício de Inverno em Newgrange, Irlanda.

A Misty

Ainda não tinha falado da nossa nova amiga.
Não, não foi o Pai Natal que a trouxe. Estava com a ninhada, no meio dos seus dois garbosos irmãos felinos e ela, a única fêmea, cativou-nos o coração. Não sei se foi do ar desgrenhado, da pelagem manchada ou do olhar meigo... trouxemo-la e ela adoptou-me como mãe.

Tem estado a habituar-se ao espaço e às regras da casa, recebe alguns ralhetes e muito mimo.

Ah, e também tenta redecorar a árvore de Natal sempre que pode!



sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Gosto de...

da sensação de paz e solidão dos claustros.
É diferente daquela que se sente nos bosques mas, ainda assim... traz agarrado a si um sentimento de saudade de qualquer coisa que não tenho memória.

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Gata Luna

Querida amiga,
gostava de fazer-te um texto de despedida muito bonito, como tu mereces.

Mas hoje só tenho uma pedra no peito, a empurrar a dor que sinto cá dentro.

Até um dia...


sexta-feira, 25 de setembro de 2015

A Roda gira...

A chegada do Outono tem em mim o efeito contrário à maioria das pessoas, para as quais é sinónimo de depressão e tristeza. Com a chegada do Outono saio do meu casulo quente e transpirado. Pareço acordar de um sono morno, espreguiço-me languidamente..
Até a melancolia que as cores emprestam à paisagem me rejuvenesce e electrifica! Energia, actividade mental, projectos a fervilhar...

Imagem retirada da internet

domingo, 16 de agosto de 2015

Das férias

Estivemos de férias na Estremadura Espanhola, na província de Cáceres.

Existem vários pontos de interesse nesta região: para além de Cáceres ter sido eleita a capital gastronómica de 2015 e de sermos convidados a experimentar as especialidades da zona, vamos encontrar monumentos religiosos, palácios e museus. Destaco em especial a cidade de Mérida com imensos vestígios do seu legado romano, visigodo e muçulmano.

No Museu de Arte Romana encontrámos também uma exposição sobre os Lusitanos com várias peças provenientes do actual território português. A colecção deste museu é impressionante e resulta das escavações arqueológicas dentro da cidade. Ficamos com a ideia que basta tropeçar numa pedra para encontrar mais uma peça de valor histórico, seja um artefacto religioso (estátuas, aras votivas) ou do quotidiano (cerâmicas, moedas, armas). É possível observar os restos da calçada romana, das condutas hidráulicas e das habitações romanas (algumas delas ainda com vestígios de pinturas e inscrições). Podemos também visitar o antigo Teatro Romano (onde ainda é possível ver peças durante o Festival de Teatro Clássico ou assistir a um concerto), o Anfiteatro Romano (um recinto enorme dedicado a espectáculos com gladiadores onde ainda são visíveis a tribuna principal e as dependências onde eram guardadas as feras), as Termas e o Circo ou Hipódromo, um local com capacidade para 30.000 (!!) espectadores. Existe um Centro de Interpretação com bastante material audiovisual e gráfico que nos ajuda a ter uma ideia de como era o local no séc. I d.C. e explica as regras das corridas em bigas ou em quadrigas.

Uma autêntica viagem no tempo!

Templo a Diana


Cabeça de Endovélico 
Teatro romano
Recinto onde estava situado o Hipódromo
Mosaicos romanos
Aqueduto
Anfiteatro romano


segunda-feira, 29 de junho de 2015

Luz e Escuridão




«A noite do mundo era um olival. Cada caroço caído será uma chama.
 Perséfone a mostrar-se, a renovar-nos a vida.
A candeia, a chama enformada como um caroço de azeitona.
A vida em ciclos, em que das trevas nasce a luz: oliveira-candeia.»


Oliveira do jardim do meu pai

terça-feira, 23 de junho de 2015

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Estamos na Casa do Limoeiro.
Para além da porta virtual, já nos podem tocar à campainha!

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Do jardim II


Acabaram de chegar os novos residentes lá de casa.
Bem vindas, minhas queridas!




Este "senhor" vermelhusco é a minha mais recente paixão.
Mal o vi, achei que deveria ter um nome à altura.
Assim, passados uns segundos a olhar para ele, veio-me à cabeça Tyr, o deus nórdico das batalhas, protector das leis e da justiça.

(se tiverdes curiosidade ide procurar mais informação...)

Acer Atropurpureum

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Irrecuperabilidades

As casas onde vivi ficaram sempre com alguma parte de mim.
A minha infância, a minha adolescência, a maternidade... são memórias que guardo associadas a essas casas. Esta espécie de apego não é ao local das casas, mas às experiências que ficaram indelevelmente marcadas nas suas paredes, a ecoar nos corredores. De bocadinhos de mim, que desapareceram. Ou se transformaram noutra coisa.
É como se, ao tocar a parede daquela casa onde morei, pudesse recuperar aquele momento, aquela experiência, aquele mesmo sentimento, em que tinha 5 anos, ou 13 ou 30...

sábado, 21 de fevereiro de 2015

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Procuro dar sentido aos meus dias como uma criança procura figuras nas nuvens.
Tal como nas nuvens a imagem se desfaz, assim o meu sentido se perde a maior parte das vezes.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Eu era a criança que estragava os brinquedos, que queria observar as entranhas das coisas até descortinar o seu mecanismo, perceber como funcionavam as engenhocas.

Esse foi o meu erro. Porque ao mesmo tempo que decompunha o objecto, destruía a ilusão.

Hoje, adulta, já não me interessa tanto compreender. Poupem-me às explicações técnicas e entediantes. Consigo ver magia nas coisas.
E estou grata.


segunda-feira, 26 de janeiro de 2015