quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Dos balanços

Desde 2011 que me estou a habituar a viver um dia de cada vez e a esperar muito pouco ou nada.
Esta é a altura de fazer o balanço e de estar grata por todas as coisas que o ano de 2014 me (nos) trouxe.

E das coisas a assinalar, as mais importantes são sempre as mudanças (as boas e as menos boas) que afectam a nossa vida. Gosto de dar destaque às melhores, como por exemplo os progressos que a Clara tem feito; a construção da Casa do Limoeiro; as viagens e os passeios que fizemos; o início dos meus estudos na OBOD..

Contudo, também estou grata ao que se manteve, àquilo que ajudou a criar estabilidade e a suportar tudo o que mudou, e nos lugares cimeiros posso nomear a Família e o Trabalho.

Se tenho projectos para 2015? Sim, tenho alguns. São simultaneamente projectos e desafios.


Um excelente 2015!

domingo, 14 de dezembro de 2014

domingo, 23 de novembro de 2014

Preguiçar

Fim-de-semana em casa é fim de semana de sesta, de sobremesa, e de pôr em dia algumas séries.
Tudo regado com chá e sem sair do pijama.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Às vezes, pelo caminho, levanta-se o vento.
As folhas beijam-me os cabelos.

Murmuram.

E eu caminho, sem pressa.

domingo, 16 de novembro de 2014




Desta vez na Serra do Montejunto, entre o cheiro de pinheiros e castanheiros, a mais velha procurava vestígios de fadas no meio do bosque. 
Nós aproveitámos para ficar a conhecer mais pormenores sobre a história de Portugal.



Cadaval - Nov. 2014















quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Gosto da luz amarelada que os dias de outono emprestam à paisagem, quando o sol se atreve a assomar timidamente por entre as nuvens. Parece um filtro do instagram.

E eu nem aprecio o amarelo.

Pausas

O que mais preciso é de silêncio.

De fazer as coisas va-ga-ro-sa-men-te.

Respirar fundo.





domingo, 12 de outubro de 2014

Prazeres



Felicidade é poder dormir a noite inteira.
É ter queijadas de Sintra e chá quentinho ao pequeno almoço, enquanto chove lá fora.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Da escola



A mais velha começou hoje o 2.º ano.
Animada com o regresso à escola, com o reencontro com os colegas e com a professora - de quem gosta muito - lá foi carregada com os livros e os materiais novos.

A experiência do ano lectivo anterior foi positiva mas houve (há sempre, certo?) aspectos menos bons.
Por exemplo, admito que não gosto da turma em que ela foi incluída porque apesar dos tenros 6 anos, os meninos conseguem já causar distúrbios que comprometem o bom funcionamento das aulas (os professores parecem não ter mão nos meninos logo no início) e a falta de educação nem sempre tem como consequência o castigo ou a reacção mais adequada e esperada dos pais e encarregados de educação, já que vários foram manifestando ao longo do ano um desinteresse total pelo desempenho escolar dos filhos.  Refiro-me quer ao comportamento, como à ausência de material escolar (o que está a dar é gastar o material dos outros colegas) e até chegou a existir um menino que "chumbou" por faltas a Religião e Moral. A mãe desta criatura, quando confrontada com a situação, achou-lhe imensa piada e chegou mesmo a comentar alegremente que o seu educando tinha era muito mau feitio. O menino tem 6/7 anos. Nem quero imaginar quando tiver 16!
Bom, adiante!

Quando fui buscá-la vinha um pouco aborrecida.
Parece que a professora, no final do primeiro dia de aulas, perguntou à turma se queriam trabalhos de casa.
Não sei qual foi a intenção da pergunta, mas imagino que a reacção desejada/esperada da professora fosse um coro de gritinhos indignados com a sugestão. A minha filha contou-me que foi a única que levou a sério a pergunta e respondeu que queria. A professora olhou para ela e disse-lhe para "não se armar em parvinha".

Já no fim do ano lectivo anterior me tinha contado que algumas auxiliares a "gozaram" por ter sido "apanhada a ler" no recreio. A própria expressão "apanhada a ler" sugere que isto é encarado como uma espécie de asneira ou erro que ela cometeu.

Eu só posso lamentar que o culto da mediocridade impere nas nossas escolas públicas.
Afinal o que é suposto fazer na escola? Brincar de manhã à noite? Ser premiado pela estupidez?

É difícil manter a minha crença na qualidade do Ensino Público, pago por todos, quando são os próprios professores e auxiliares educativos que acham que estar motivado, querer aprender e gostar da escola é "estar armado em parvinho".