Eu era a criança que estragava os brinquedos, que queria observar as entranhas das coisas até descortinar o seu mecanismo, perceber como funcionavam as engenhocas.
Esse foi o meu erro. Porque ao mesmo tempo que decompunha o objecto, destruía a ilusão.
Hoje, adulta, já não me interessa tanto compreender. Poupem-me às explicações técnicas e entediantes. Consigo ver magia nas coisas.
E estou grata.
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